30 outubro 2013

Vídeo: Apresentando o canal do YouTube

Bom, galera, fiz um vídeo rapidinho para dar uma introdução ao canal do YouTube. Espero que gostem!



Por hoje é isso, pessoal! Um forte abraço e tchau, tchau :D

29 outubro 2013

29 de outubro: Dia Nacional do Livro


Poucas pessoas sabem, mas no dia 29 de outubro se comemora o Dia Nacional do Livro! :D

Bom, a história por trás da comemoração tem início no ano de 1808, onde o Brasil passou a editar seus primeiros livros, sendo o primeiríssimo entre eles o livro Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, através da Imprensa Régia, fundada por D.João VI. Porém, foi no dia 29 de outubro de 1810, dois anos depois, em que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, onde então foi fundada a Biblioteca Nacional, registrando assim o Dia Nacional do Livro.

E para comemorar esse dia tão especial, hoje vim trazer para vocês alguns títulos nacionais que são muito reconhecidos hoje em dia, alguns até mesmo no exterior:

Fazendo meu filme 1, de Paula Pimenta; Filhos do Éden, de Eduardo Spohr; De volta aos quinze, de Bruna Vieira.
Dos livros acima, não li nenhum ainda, mas estou muito ansioso para lê-los, cada um.
A princípio, achei que Fazendo meu filme fosse ser mais um livro de menininha, mas então pesquisei um pouco sobre a série e descobri vários garotos que adoraram o livro! Devido a esse intuito, decidi que daria uma chance aos livros da autora Paula Pimenta, que, em minha opinião, é a autora mais linda e meiga de todo o mundo! Mas outro fato muito importante que me fez sentir interesse por Fazendo meu filme foi o de que, pelo que eu soube, há um show da banda McFly (que, para quem não sabe, é a minha banda favorita! *-*) no segundo livro da série!

Já com Filhos do Éden, do autor Eduardo Spohr, o interesse veio por causa de um primo meu que leu os dois primeiros livros da série e adorou! E além de tudo, a capa é muito bonita, o que também contribuiu para alertar minha curiosidade em lê-lo. Espero que seja uma das minhas próximas leituras.

Com De volta aos quinze, que é o primeiro livro da série Meu primeiro blog, da Bruna Vieira, o interesse surgiu quando vi um vídeo gravado na Bienal do Rio de 2013, onde vi várias pessoas com um exemplar dele na mão em uma fila gigantesca para que a autora o autografasse. Ainda não sei muito sobre o livro, mas creio que deva ser no estilo "YA", mais afeminado, mas não estou me importando muito com isso. Quem sabe ele me surpreenda, não é mesmo? ;D

Feliz ano velho, de Marcelo Rubens Paiva; A ilha dos dissidentes, de Bárbara Morais; Perdida, de Carina Rissi.
Já dos livros acima, li apenas Feliz ano velho, do autor Marcelo Rubens Paiva, e simplesmente adorei!

Feliz ano velho é um livro baseado em fatos reais, vividos pelo próprio autor, o Marcelo Rubens Paiva, que narra sua experiência de vida após saltar, embriagado, em direção a um lago com poucos centímetros de profundidade, tornando-o um tetraplégico devido ao impacto da queda. Ao todo, a história é super envolvente e extremamente bem escrita! Um livro recomendadíssimo.

O livro A ilha dos dissidentes, primeiro volume da trilogia Anômalos, escrita pela Bárbara Morais, está dando o que falar! Em vários blogs ouvi falarem bem dele (muito bem, aliás!), o que me despertou o interesse. E pelo que pude entender, trata-se de uma distopia, o que me deixou ainda mais empolgado. Mal posso esperar para lê-lo!

E por último, mas não menos importante, temos o livro Perdida, da autora Carina Rissi. Me disseram que sua história é super engraçada, além de muito divertida, do tipo para se ler em um dia, e isso fez com que ele entrasse para minha lista de leituras de 2013. Estou muito ansioso!

Então, é isso! Espero que vocês tenham gostado da postagem e que, assim como eu, também tenham sentido aquela sensação de orgulho pelos nossos autores brasileiros!

Por hoje é isso, pessoal! Um forte abraço e tchau, tchau :D

27 outubro 2013

Conto de Halloween: O garoto no espelho [Vitor Fletcher]

E aí, pessoal? Tudo certo? Bom, como todo mundo sabe, outubro é o mês do Halloween, então para entrar no clima hoje vim aqui postar um conto de "terror" que eu mesmo escrevi, chamado O garoto no espelho. Espero que gostem :D


Ninguém acreditava que a lenda fosse verdadeira, mas entrar na casa de uma feiticeira não era o tipo de coisa que as pessoas de Wisconsin costumavam cogitar.

— Já disse que não, Bryce! — gritou Amy para o primo, erguendo a máscara que estava em seu rosto.

— Por favor, Amy — implorou Bryce, sua voz um pouco mais fina do que geralmente costumava a ser. — Você sabe que é apenas uma lenda. E além do mais, veja só, é Halloween!

— Já disse que não vou entrar na casa de uma feiticeira! — a garota tornou a rosnar, dando-lhe as costas.

Normalmente, as noites de Halloween eram bem oportunas para Amy e Bryce. As duas crianças costumavam sair mais cedo para pedir doces pelas ruas de Wisconsin, onde os moradores costumavam se divertir insinuando que a casa da feiticeira no final da última rua era realmente assombrada, o que explicava o fato de ela nunca mais ter sido habitada.

Segundo a lenda, há algum tempo havia na cidade um jovem casal, os Thompson, cujo o maior sonho era gerar um filho, o qual encheriam de amor e dedicação. Porém, após realizar uma série de exames indesejados, o Sr. Thompson descobriu que seus aparelhos reprodutores não eram fortes o suficiente para gerar um bebê, destruindo então o sonho que vinha dividindo com a mulher. Arrasado, ele decidiu não revelar nada a Sra. Thompson, temendo que algo pudesse afetá-la psicologicamente. Estava disposto a guardar este segredo pelo tempo que fosse necessário.

Passaram-se os meses. Desde sempre, o Sr. Thompson manteve em completo sigilo a descoberta que fizera. Ele nunca havia revelado qualquer tipo de informação a quem quer que fosse, até o dia em que a Sra. Thompson caminhou em sua direção e lhe disse, alto e claro, que estava à espera de um filho seu. O homem, percebendo a traição, foi até a casa da feiticeira que vivia na cidade e pediu-lhe que lançasse uma maldição sobre sua mulher e seu filho bastardo. Em troca, ofereceu-lhe sua alma como objeto sexual, pois estava disposto a se deitar com a primeira mulher que aparecesse em seu caminho. Sentindo-se insultada, a feiticeira se rebelou. Por consequência, ela prendendo-lhe dentro de um grande espelho que ficava no final do corredor de sua casa, mas antes disso costurou-lhe a boca para que o Sr. Thompson não pudesse chamar por socorro. Havia deixado claro ao pobre infeliz que a maldição apenas estaria desfeita no momento em que uma alma mundana dissesse três vezes a palavra Retroke em frente ao espelho, transferindo-se automaticamente para dentro dele, assim ocupando seu lugar. Desde então, nunca mais se ouviu falar no pobre Sr. Thompson.

— Você não precisa entrar na casa — exclamou Bryce. — E além do mais, ela está abandonada há quase dez anos. Ninguém mais mora lá.

— E o que aconteceu com a feiticeira? — perguntou Amy.

— Não sei. Ninguém sabe ao certo. Agora, deixe de ser uma chata e vamos logo até lá.

Amy exitou antes de responder.

— Tudo bem — ela disse. — Mas eu não vou entrar.

— Certo.

Logo, as crianças estavam seguindo em direção a moradia que ficava no final da última rua, deixando alguns doces saltarem de suas sacolas. Não demorou muito até que chegassem perto da pequena escadaria que levava ao topo da varanda da casa. Subiram os degraus até lá. Em seguida, Bryce engoliu em seco e olhou para a prima.

— Já disse que não vou entrar aí — disse Amy, as sobrancelhas semicerradas.

— Tudo bem. Eu entro, então.

— Certo.

— Certo.

Ouve-se um breve silêncio, até que Bryce disse:

— Mas de qualquer forma, se ouvir algum barulho estranho de dentro da casa, grite para a primeira pessoa que avistar.

— Certo.

— Certo.

Bryce respirou fundo mais uma vez e deu um passo a frente. Ao abrir a porta, ouviu-se o rangido da madeira envelhecida. Seu coração acelerou. Sentia o medo crescendo dentro de seu peito, mas não voltaria atrás, não depois de ter chegado tão perto. Ele estava decidido. Continuou andando, um passo após o outro. Logo atrás de seu corpo, a porta se fechou abruptamente com o vento. Engoliu em seco. Continuou a andar, cada vez mais em direção ao interior da casa.

Do lado de fora, Amy roía as unhas. Queria ir atrás de Bryce e trazê-lo de volta para o lado de fora, mas não encontrava coragem para isso. Tinha de admitir, estava apavorada. Nunca havia sentido tanto medo em sua vida.

De repente, o barulho das galochas de Bryce desapareceram dentro da casa. Amy prendeu a respiração. Em seguida, fechou os olhos, esperando ouvir novamente o tilintar de seus passos acoarem pelo assoalho de madeira. Esperava que estivesse tudo bem, tudo perfeitamente certo, mas antes que pudesse acreditar nisso, sua esperança havia sido removida, pois ouviu, alta e clara, de dentro da casa, a voz de Bryce gritando por socorro.

Amy não pensou duas vezes assim que largou o saco de doces no chão e correu em direção a rua, à procura de ajuda, mas não havia ninguém por perto. Amy olhou ao redor, correu, parou e olhou ao redor novamente. Nada. Voltou para frente da casa, quando finalmente viu, se desvencilhando entre as árvores da floresta logo atrás dela, a imagem de um homem correndo para dentro da selva.

— Ei, você aí! — gritou Amy. — Por favor, me ajude!

O homem se virou abruptamente para ela. Ao analisar seu rosto, Amy viu o que pareceu ser uma espécie de linha se entrelaçando em seus lábios. Parecia até mesmo que eles haviam sido... Costurados!

No segundo posterior, ela não soube o que dizer. Apenas se virou e correu de volta para a varanda da casa, abriu a porta da frente, olhou para a escuridão dentro dela e, por fim, entrou.

— Bryce? — ela chamou, mas não obteve resposta.

Onde Bryce poderia estar?

Achou que tudo estivesse perdido quando avistou, caído sobre o assoalho de madeira podre de um dos corredores da casa, um saco de doces transbordando até a boca.

— Bryce? — ela chamou novamente, mas, assim como da outra vez, não obteve resposta.

Caminhou alguns passos, antes que parasse de supetão. Aos poucos, levantou os olhos do chão e tudo o que viu foi o medo em seu reflexo transluzir em um pedaço de espelho. Nada além disso.


Então é isso, esse foi o conto que escrevi para o mês do Halloween. Não sou nada muito bom com isso de escrever histórias, mas espero que vocês tenham gostado.

Por hoje é isso, pessoal! Um forte abraço e tchau, tchau :D

26 outubro 2013

Top 5: Livros que eu não dava a mínima e gostei

E aí, pessoal? Tudo certo? Hoje vim aqui para fazer esse Top 5 onde contarei a vocês um pouquinho da minha experiência com alguns livros que eu li sem esperar absolutamente nada deles e que acabaram se tornando alguns dos meus favoritos. Então, sem mais delongas, vamos a minha pequena lista :D


Bom, o primeiro livro que selecionei foi o livro Laços inseparáveis, da autora Emily Giffin. Confesso que o que me levou a comprá-lo foi, primeiramente, a capa, que é muito bonita na minha opinião, e seguidamente, o preço, que estava bem acessível na época. Fora essas duas causas, acho que nunca me interessaria em lê-lo, o que, de certa forma, eu jamais teria me perdoado caso o fizesse.
O livro narra a história da Marian, uma mulher bem sucedia em seu emprego, com um namorado bacana e uma vida perfeita, isso é, até o momento em que uma garota chamada Kirby bate em sua porta, alegando ser sua filha. A partir daí, vemos o desenrolar da história passar como um flash sob os nossos olhos.
Não esperava terminar o livro tão cedo, mas a escrita da Emily Giffin e a história criada por ela fazem com que o leitor não queira largar o livro, o que foi o meu caso. Depois disso, não pude deixar de pesquisar por mais livros da autora, pois Laços inseparáveis me fascinou de certo modo que imediatamente se tornou um dos meus livros favoritos!



O diário de Suzana para Nicolas vai falar um pouco sobre a história da Katie, uma mulher realizada em todos os sentidos, e do Matt, seu namorado. Certo dia, ela o convida para jantar em sua casa, onde pretende dar a ele a notícia de que está esperando um filho seu. Porém, quando chega a casa de Katie, Matt diz a ela que a relação dos dois não está indo muito bem e que eles deviam dar um tempo. Desesperada e sem saber o motivo que levou Matt a acreditar que eles não estivessem dando certo, ela se vê presa dentro de um labirinto onde nada faz sentido, isso é, até que alguém bate em sua porta, deixando antes de ir apenas uma caixa velha no chão com um caderno dentro, intitulado "O diário de Suzana para Nicolas". Daí em diante, tudo na vida de Katie passa a mudar, de uma forma que nem mesmo ela imaginava.
O livro é, do começo ao fim, uma caixinha de surpresas. Primeiro você ri, depois você chora e no final fica de queixo caído. Eu mal sabia que tinha na estante um livro tão maravilhoso. Me arrependo (e muito!) por não tê-lo lido antes, pois se trata de uma obra prima extraordinária! *-*




Bom, primeiramente, quando peguei o livro para lê-lo eu já sabia sobre sua temática, então comecei a elaborar diversas teorias em minha cabeça de como seria o desfecho da história. Sendo assim, deixei o livro de lado, imaginando que o pior iria de fato acontecer com um dos personagens, isso é, até ver em um vídeo no YouTube que minhas teorias estavam erradas, e que o final seria completamente diferente do que eu estava esperando. Sendo assim, voltei para o livro, pois já sabia tudo o que iria acontecer no decorrer da história, inclusive qual seria o clímax dela, mas mesmo assim foi uma completa surpresa!
O livro narra a história de Hazel e Augustus, ela portadora de um câncer terminal e ele um vencedor, pois conseguiu vencer a doença. Hazel é uma leitora voraz, e seu livro favorito é o Uma aflição imperial, que termina de uma maneira, digamos, sem pé nem cabeça. Curiosa, ela e o Augustus partem em busca do autor do livro para saber o que, de fato, aconteceu com os personagens quando a história chega ao fim.
Sem mais comentários, pois não quero me forçar a pegá-lo novamente na estante, sendo que tenho muitos outros livros para ler. (haha)



Fallen foi, definitivamente, uma surpresa deliciosa! Quando vi em um catálogo da revista Avon que um livro com uma capa tão bonita estava sendo vendido por R$16,90, eu não hesitei. Comprei ele imediatamente. Porém, levei um tempo para lê-lo, pois não dava a mínima para história que, a princípio, não havia me interessado.
Já um tempo depois, durante uma noite onde eu não encontrava nada de melhor para se fazer, decidi ler o prólogo dele e, meu Deus! Depois disso, foi um caminho sem volta.
Fallen vai narrar a história de Luce, uma garota, digamos, um tanto conturbada que vai parar no reformatório Sword and Cross, um lugar sombrio onde só se é permitido usar roupas com cores neutras. Lá, ela conhece Daniel, um rapaz muito atraente que tenta a todo custo manter distância dela, e é isso que a leva a investigar sobre sua vida. Porém, o que Luce mal podia imaginar é que Daniel esconde um segredo terrível, capaz até mesmo de matá-la.
No início, o livro demorou um pouco para engrenar, mas quando isso aconteceu não parei de lê-lo. Lauren Kate criou uma história viciante!



Sim! O livro Harry Potter e a pedra filosofal, da consagrada autora J.K. Rowling, também está nessa lista.
Bom, quando li o livro pela primeira vez, não imagina que fosse me surpreender tanto, pois eu havia visto o filme incansáveis vezes antes disso. Porém, eu estava enganado. Quando você o lê, fica claro que a autora J.K. Rowling escreve sua história com tanto amor e dedicação que é simplesmente impossível não se surpreender/apaixonar/enlouquecer pelo mundo dos bruxos, mesmo sabendo o que virá a seguir.
O livro , como todos devem saber, narra a história de Harry, um garoto órfão que vive com seus tios, os Dursley, que obrigam o garoto a limpar e arrumar a casa. Porém, ao completar 11 anos de idade, Harry  descobre que ele é, na verdade, um pequeno bruxo, e que o mundo de Hogwarts está a sua espera.
O livro é, ao todo, um mergulho de cabeça em um universo que não só foi bem elaborado, como também um passeio mágico por uma longa linhagem de criaturas e personagens extraordinários. Impossível não pedir por mais!


Enfim, espero que tenham gostado da postagem! Se vocês quiserem, deixem nos comentários quais foram os livros que te surpreenderam quando vocês não davam mínima para eles. Vai ser um prazer ouvir, ou melhor, ler, a opinião de vocês. (haha)

Por hoje é isso, pessoal! Um forte abraço e tchau, tchau :D

25 outubro 2013

Resenha: A garota que eu quero [Markus Zusak]


Autor: Markus Zusak
ISBN: 978-85-8057-373-2
Editora: Intrínseca
Páginas: 176
Ano de lançamento no Brasil: 2013
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A garota que eu quero é um livro escrito por Markus Zusak, o mesmo autor de A menina que roubava livros, publicado pela editora Intrínseca no Brasil. É o terceiro de uma trilogia, intitulada Irmãos Wolfe; seus antecessores são O azarão e Bom de briga, publicados no Brasil pela editora Bertrand Brasil.

O livro é narrado por Cameron Wolfe, ou simplesmente Cam, alternando entre um capítulo e um poema escrito por ele mesmo com base nos acontecimentos do capítulo anterior.

Cam é o mais novo de quatro irmãos e também o mais introvertido entre eles. Seus outros irmãos são Steve, um jogar de futebol bem sucedido, Sarah, que é apaixonada por fotografias e muito dedicada ao seu trabalho, e Ruben, um garoto cheio de charme e conquistador que vive trocando de namoradas, sem temer o que o futuro o reserva.

Cam nunca se destacou, mas não era do tipo de garoto que ligava muito para isso. Acontece que em certas ocasiões ele sentia vontade de ser mais como seus irmãos, especialmente Ruben, não porque o achava melhor que as outras pessoas, mas porque Ruben não fazia ideia de como era sortudo por sempre ter alguém ao seu lado, e isso era tudo o que Cam queria: alguém para estar ao seu lado, para amar e proteger. Inclusive, há uma garota, Stephanie, por quem Cam é apaixonado há algum tempo, mas que sempre o esnobou e o insultou com chingos e palavrões.  Mesmo assim, duas ou três vezes por semana ele vai até a rua de sua casa e fica olhando para sua janela, do outro lado da rua, na expectativa de vê-la sair e sorrir para ele.

Mas a história ganha um rumo completamente diferente quando Ruben termina com a sua mais recente namorada, a Octavia Ash. Desde o primeiro momento Cam havia notado nela algo de diferente. Octavia era especial; ela o entendia, notava sua existência no mundo. E é a partir daí que as coisas começam a mudar.

Outro grande personagem do livro é o Miffy, o cachorro de Keith, o vizinho de Cam. Ruben e Cam o levam para dar uma volta pelo bairro todas as quartas-feiras. Porém, os passeios com Miffy acabam sendo de grande importância para história.

De início, achei que A garota que eu quero seria só mais um romance gostoso de se ler, mas eu estava definitivamente enganado. Quando havia terminado de ler a última página, meus olhos estavam marejados e meu cérebro estava voando dentro da história.

Em alguns momentos, a história me fez lembrar de As vantagens de ser invisível, do autor Stephen Chbosky. Inclusive, acho que os personagens Cam Charlie se dariam muito bem na vida real. Eu até mesmo imaginei o ator Logan Lerman, intérprete do Charlie na versão adaptada para o cinema de As vantagens de ser invisível, como o Cam durante a narrativa de A garota que eu quero.

O Markus Zusak conseguiu me surpreender de um jeito tão intenso, tanto com a sua narrativa, como com a sua história, que eu de certa forma fiquei super triste quando havia terminado o livro. A história, em minha opinião, é uma das melhores que eu li no ano de 2013, além de ser muito bem elaborada e docemente bem escrita. Sendo assim, nada mais justo do que 5 estrelas para o livro A garota que eu quero, de Markus Zusak.

Por hoje é isso, pessoal! Um forte abraço e tchau, tchau :D

24 outubro 2013

Eu voltei (e agora pra ficar)!

Depois de muita enrolação, decidi retomar (finalmente) com o blog, só que dessa vez sob um novo layout e, é claro, um novo nome: Menino dos Livros :D
Conhecido antes como Um Simples Leitor ou Apenas Amigos, o blog seguirá o mesmo estilo de antigamente, com posts sobre resenhas, anúncios literários e coisas do tipo. E além disso, mensalmente ele receberá a ajuda da Avila, uma amiga minha, com um post feita por ela, ou seja, sob a perspectiva de um olhar feminino!

A Avila e eu.
Então, é isso pessoal! Amanhã mesmo as postagens estarão de volta, sob um blog novinho em folha. Espero a visita de vocês!

Por hoje é isso, pessoal! Um forte abraço e tchau, tchau :D

06 outubro 2013

A carta

VITOR FLETCHER
                                                                   




A Carta


































Para Avila M. Monteiro,
a melhor amiga de todas.

































Você nunca vai estar sozinha.
Vou te segurar até a dor passar.

Nickelback
















Prólogo

ŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸŸ

A noite de hoje está mais fria do que as noites geralmente costumavam a ser nesta época do ano. Eu estou sentado de frente para a janela da sala de estar, observando as estrelas enxerem o céu, quando algo lá fora chama minha atenção. Embora meus ossos já não sejam tão fortes como antes, me surpreendo com o fato de que ainda consigo me manter de pé sobre minha bengala. Arrasto-me para a varanda e deixo meu corpo absorver o ar gélido do outono. Logo acima de mim, vejo uma estrela-cadente cruzando o céu anoitecido. Nunca acreditei muito em superstições, mas nesse momento, eu me pergunto, o que há de mal em fazer um pedido?
             Sou um velho comum, tive uma vida comum e vivi momentos comuns, mas ainda guardo em meu coração os maiores sonhos do mundo. De qualquer forma, não há nada pelo que eu me arrependa de ter feito. Tive os melhores pais do mundo, amigos o suficiente para uma vida e uma mulher maravilhosa. Mas quando olho para as estrelas e fecho meus olhos, pronto para fazer meu pedido, eu vejo uma garota sorrindo para mim. Ela está lá. E por um breve momento, posso ouvir uma minúscula fagulha de sua voz chamando pelo meu nome. Que saudade. São nesses momentos em que me pergunto se sou o único capaz de ouvi-la.









Primeiro

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Era o início de julho de 1960 na cidade de Nebraska. Eu costumava observar o sol se pôr através das colinas durante as tardes, suas cores passando de amarelo para laranja, de laranja para violeta, até se afundar e desaparecer no horizonte.
             Eu gostava de observar. Passava cerca de duas horas por dia sentado na varanda de casa, observando as árvores se mover entre o vento, as pessoas que passavam por ali em seus carros elegantes e também os pássaros voando sobre as casas da cidade de Nebraska.
Nebraska era o tipo de lugar onde o frio era tão intenso no inverno que simplesmente ir até a varanda para pegar o jornal requeria uma boa xícara de chocolate-quente.
             Embora o aroma do ar seja o mesmo,
Era realmente algo incrível de se ver durante as tardes quentes transmitidas pelo verão.
Quando finalmente chegamos, minha mãe dispensou o cadastramento de um formulário para pacientes e disse que minha irmã precisava ser atendida imediatamente.
A princípio imaginei que fosse uma espécie de instinto protetor ou alguma coisa do tipo, mas depois notei que se tratava de algo muito mais profundo.
Uma vez que Maggie havia sido levada para a ala de exames, pensei no que poderia estar acontecendo. Fiz uma breve análise em meu cérebro, buscando algo que justificasse as manchas roxas em seus braços.
Nada.
Dei uma última olhada ao redor, antes que uma porta a nossa esquerda se abrisse.
Era o médico de Maggie.
A notícia nos atingiu incrivelmente forte e extremamente fundo.
Maggie tinha leucemia.
Senti o sangue fugir do meu corpo. Era como se, naquele breve intervalo tempo, o mundo todo tivesse parado completamente.
Maggie tinha leucemia. Uma criança inocente, prestes a completar seus oito anos, estava morrendo.








É complicado ter de explicar como estou conseguindo me manter tão forte. De certa forma, eu finjo que nada aconteceu. Quando na verdade, o que eu queria mesmo é poder gritar com todo mundo e certificar de que nada está bem.

naquela manhã de outono, no momento em que o sol fixava-se firmemente no céu anunciando que mais um dia estava prestes a começar, James Hunter e eu, ambos sobrecarregados por uma estrondosa ressaca, andávamos descontraídos pelos corredores da McGuinty High School.

Nós somos como duas peças de baralho sobrepostas, uma sustentada pela outra. Se você cair, eu caio.

Eu já nem faço ideia de quantas vezes me pegue sorrindo sozinho, relembrando os momentos em que passamos juntos dentro da minha cabeça.

ÚLTIMA FRASE DO LIVRO: RYAN ESTAVA A CAMINHO DAS ESTRELAS.


BEIJO NO BUNG-JUMP




A estatística de um amor não correspondido
(Um garoto se apaixona por uma garota)
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A noite de hoje está mais fria do que as noites geralmente costumavam a ser nesta época do ano. Eu estou sentado de frente para a janela da sala de estar, observando as estrelas enxerem o céu, quando algo lá fora chama minha atenção. Embora